Eu, que sempre lia romances policiais, olhei no espelho, enxerguei uma pessoa que possui um nome definido, sobrenome.
Olho a minha volta e vejo uma realidade distante, difícil de acreditar, mas ela está ao meu alcance e me assombra. O meu pior pesadelo.
Por enquanto, pareço legal, mais planejo roubar e matar três vezes por dia, pelo menos.
Uma a cada dez pessoas desconfiam da minha própria realidade que prefiro não revelar a ninguém.
O meu próximo passo é assaltar O Banco Central, que está dentro da minha história. Pegarei minha fortuna cedida por esse tal banco e desapareço logo em seguida.
Vejo fardas, homens me perseguindo sem provas do que sou capaz de fazer.
O lugar que habito já está um caos. Não sei se sinto medo ou vergonha de minha própria cidade.
Aparentemente calma, por aqui não acontece muitas coisas. Mas veja melhor, enxergo o que as pessoas são capazes de fazer em pequenos ou grandes gestos. Elas são iguais a mim, sem paz interior e sem fé em nada.
O Banco Central não me escapa, pouco me importo com essas pessoas.
E além do mais, vou te matar, só isso. Não desejo que você sofra muito. Me contento com sua própria vida que já é um transtorno total.
Essa cidade não tem solução. Talvez seja por isso que penso dessa maneira.
Penso em te matar mas ainda não consigo. Não gosto de te ver sofrer também, e não há outro jeito.
Ao assaltar o banco, ao invés de me elevar com o dinheiro eu vou cair, para finalmente nunca mais voltar.
Eis um segredo: Eu não mato ninguém, nunca roubei e nem penso em roubar. Mas me sinto assim ultimamente. Cometi vários crimes que as leis jamais me castigariam pois sou uma cidadã comum. A meu ver parece que ja enfrentei uma tropa de um exército e todo esse teatro está apenas em minha mente. De qualquer forma, fique tranquilo, vilões sempre morrem, principalmente no fim, depois de tanto aprontar com os bonzinhos.
Obrigada, pela msg.
ResponderExcluirAdorei seus textos também
já estou te seguindo..beijos Sawyer.